quarta-feira, 8 de junho de 2016

ERITROBLASTOSE



ERITROBLASTOSE

A eritroblastose fetal, também denominada doença de RHESUS, doença hemolítica por incompatibilidade RH ou doença hemolítica do recém-nascido, surge quando uma mãe RH- que já tenha gestado um filho RH+ (ou que já tenha entrado em contato com Sangue RH+, durante uma transfusão sanguínea inadequada ) dá a luz uma criança com sangue RH+.
Após o primeiro parto, ou da acidental transfusão, o sangue da mãe entra em contato com o sangue do concepto e produz anticorpos contra os antígenos existentes nas hemácias caracterizadas pelo RH+. Posteriormente a segunda gestação, esses anticorpos podem transpor a placenta e causar hemólise do sangue do segundo filho. Esta reação nem sempre acontece e é menos comum quando o feto apresentar antígenos  A e B e a mãe não os possuir.
Normalmente, não são encontrados na corrente sanguínea os anticorpos anti-RH, sendo produzidos apenas em situações especificas, como as descritas acima, por indivíduos RH-. Pessoas RH+ nunca produzirão anticorpos anti-RH, pois caso isso ocorresse, provocariam a destruição de suas próprias células.
Após o nascimento, ocorrer no organismo do recém-nascido uma intensa destruição de hemácias o que resultara em uma anemia profunda, além de uma icterícia adquirida, em resposta ao acumulo de bilirrubina, sintetizada no fígado a partir de hemoglobina das hemácias destruídas. Como consequência da anemia, são produzidas e liberadas na corrente sanguíneas hemácias imaturas, denominadas eritroblastose, sendo oriundo daí o nome da afecção. 
Essa condição de incompatibilidade pode levar a morte da mãe ou do concepto, alem de também representar uma importante causa da incapacidade prolongada, como danos cerebrais e insuficiência hepática.
Quando o grau de sensibilização da mãe e pequeno, os problemas manifestam apenas após o nascimento da criança. Nesses casos, substitui-se todo o sangue do recém-nascido por sangue RH-. Deste modo, os anticorpos presentes no organismo da criança não terão hemácias para aglutinas. Uma vez que estas células apresentam uma meia vida de três meses, as hemácias transferidas são gradualmente substituídas por outras geradas pela própria criança. Quando completa a substituição total, já não estarão mais presentes anticorpos maternos anti-RH na circulação do filho.
Existe a possibilidade da realização de exames intrauterinos para elucidação do tipo sanguíneo do concepto, porem estas são contraindicados, para evitas a possibilidade de troca sanguínea entra mãe e feto.
A prevenção pode ser feita como uso de antisoros anti-RH ( + ). Neste caso, sempre que a mãe apresentar sangue RH-, é importante conhecer o tipo sanguíneo do pai.
Para prevenis a ocorrência da eritroblastose fetal numa segunda gestação, quando a mãe é RH- e o parceiro desta e RH+, recomenda-se a admissão endovenosa de gamaglobulina anti-RH,por conseguinte ao nascimento do primeiro bebe RH+. Essa substancia ira causar o bloqueio do processo que sintetiza anticorpos contra o sangue RH+ do feto. A mãe recebe uma dose passiva temporária de anticorpos que eliminam as encontradas na corrente sanguínea que sejam RH+, impossibilitando, deste modo, que a mãe produza anticorpos permanentes.  

PESQUISA REALIZADA POR:                                                                                                                           Brenda                                                                                                                                                                       Daiana                                                                                                                                                                      Valquíria                                                                                                                                                                               Keren                                                                                                                                                                      Wesley                                                                                                                                                                       João Marcus 
 Matheus


Nenhum comentário:

Postar um comentário