quarta-feira, 8 de junho de 2016

Simulado - Sangue



·         Questão 1
(UNESP) Uma mulher com útero infantil, Rh+ homozigota, casa-se com um homem Rh-. Impedida de ter filhos, o casal decide ter um “bebê de proveta” e contrata uma “mãe de aluguel” para receber em seu útero o zigoto formado por aquele casal. O que o casal não sabia é que a “mãe de aluguel” tivera três filhos, e que o último apresentara a doença hemolítica do recém-nascido. A probabilidade de o “bebê de proveta” nascer com a doença hemolítica do recém-nascido é:
a) mínima, visto que seu pai é Rh-.
b) mínima, visto que sua mãe genética é Rh+.
c) alta, já que o “bebê de proveta”, com absoluta certeza, será Rh+.
d) nula, visto que a doença hemolítica do recém-nascido só ocorre quando a mãe é Rh- e o pai Rh+.
e) alta, pois a “mãe de aluguel” é Rh+.


·         Questão 2
Uma mulher pretende ter um filho e teme que seu filho tenha a doença hemolítica do recém-nascido. Essa mulher fez os exames necessários para descobrir qual seu tipo sanguíneo e descobriu que era O+. Qual a probabilidade do filho dessa mulher ter a doença?
a) A probabilidade dependerá do fator Rh do pai da criança.
b) 50% de chance de ter a doença, pois a mulher é Rh positiva.
c) Nenhuma, pois o sangue dessa mulher é O, o que impossibilita a doença.
d) Nenhuma, pois a eritroblastose fetal só ocorre em mulheres com Rh-.
c) 100% de chance de ter a doença, pois a mulher é Rh positiva.



·         Questão 3
Durante uma aula de genética, um aluno perguntou se seria possível uma pessoa com Rh negativo ser filha de pais com Rh positivo. A professora disse que seria possível sim, desde que os pais possuíssem o genótipo:
a) Rr e Rr.
b) RR e rr.
c) Rr e rr.
d) RR e Rr.



·         Questão 4
Sabemos que para uma pessoa ser Rh positiva, basta que ela apresente um alelo dominante. Sendo assim, indivíduos Rr e RR apresentam o fator Rh em suas hemácias. Partindo desse princípio, podemos afirmar que o sistema Rh é condicionado por alelos com:
a) codominância.
b) dominância completa.
c) dominância incompleta.
d) pleiotropia.


·         Questão 5
(FEI-SP) Para que ocorra a possibilidade de eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), é preciso que o pai, a mãe e o filho tenham, respectivamente, os tipos sanguíneos:
a) Rh+, Rh-, Rh+.
b) Rh+, Rh-, Rh-.
c) Rh+, Rh+, Rh+.
d) Rh+, Rh+, Rh-.
e) Rh-, Rh+, Rh+.

Respostas


Pesquisado por :

Jordan
Thalles
Diogenes
Erick
Caio

Elson
Iago
Paulo 

ERITROBLASTOSE



ERITROBLASTOSE

A eritroblastose fetal, também denominada doença de RHESUS, doença hemolítica por incompatibilidade RH ou doença hemolítica do recém-nascido, surge quando uma mãe RH- que já tenha gestado um filho RH+ (ou que já tenha entrado em contato com Sangue RH+, durante uma transfusão sanguínea inadequada ) dá a luz uma criança com sangue RH+.
Após o primeiro parto, ou da acidental transfusão, o sangue da mãe entra em contato com o sangue do concepto e produz anticorpos contra os antígenos existentes nas hemácias caracterizadas pelo RH+. Posteriormente a segunda gestação, esses anticorpos podem transpor a placenta e causar hemólise do sangue do segundo filho. Esta reação nem sempre acontece e é menos comum quando o feto apresentar antígenos  A e B e a mãe não os possuir.
Normalmente, não são encontrados na corrente sanguínea os anticorpos anti-RH, sendo produzidos apenas em situações especificas, como as descritas acima, por indivíduos RH-. Pessoas RH+ nunca produzirão anticorpos anti-RH, pois caso isso ocorresse, provocariam a destruição de suas próprias células.
Após o nascimento, ocorrer no organismo do recém-nascido uma intensa destruição de hemácias o que resultara em uma anemia profunda, além de uma icterícia adquirida, em resposta ao acumulo de bilirrubina, sintetizada no fígado a partir de hemoglobina das hemácias destruídas. Como consequência da anemia, são produzidas e liberadas na corrente sanguíneas hemácias imaturas, denominadas eritroblastose, sendo oriundo daí o nome da afecção. 
Essa condição de incompatibilidade pode levar a morte da mãe ou do concepto, alem de também representar uma importante causa da incapacidade prolongada, como danos cerebrais e insuficiência hepática.
Quando o grau de sensibilização da mãe e pequeno, os problemas manifestam apenas após o nascimento da criança. Nesses casos, substitui-se todo o sangue do recém-nascido por sangue RH-. Deste modo, os anticorpos presentes no organismo da criança não terão hemácias para aglutinas. Uma vez que estas células apresentam uma meia vida de três meses, as hemácias transferidas são gradualmente substituídas por outras geradas pela própria criança. Quando completa a substituição total, já não estarão mais presentes anticorpos maternos anti-RH na circulação do filho.
Existe a possibilidade da realização de exames intrauterinos para elucidação do tipo sanguíneo do concepto, porem estas são contraindicados, para evitas a possibilidade de troca sanguínea entra mãe e feto.
A prevenção pode ser feita como uso de antisoros anti-RH ( + ). Neste caso, sempre que a mãe apresentar sangue RH-, é importante conhecer o tipo sanguíneo do pai.
Para prevenis a ocorrência da eritroblastose fetal numa segunda gestação, quando a mãe é RH- e o parceiro desta e RH+, recomenda-se a admissão endovenosa de gamaglobulina anti-RH,por conseguinte ao nascimento do primeiro bebe RH+. Essa substancia ira causar o bloqueio do processo que sintetiza anticorpos contra o sangue RH+ do feto. A mãe recebe uma dose passiva temporária de anticorpos que eliminam as encontradas na corrente sanguínea que sejam RH+, impossibilitando, deste modo, que a mãe produza anticorpos permanentes.  

PESQUISA REALIZADA POR:                                                                                                                           Brenda                                                                                                                                                                       Daiana                                                                                                                                                                      Valquíria                                                                                                                                                                               Keren                                                                                                                                                                      Wesley                                                                                                                                                                       João Marcus 
 Matheus